Ela pegou o copo com água que havia deixado na frente da televisão e mergulhou nele o ramo de arruda que estava na orelha. Me calei. Ela gritou: "- Quer que eu te benza?"
Deu vontade de cantarolar baixinho... "Minha estranha loucura..."
Apenas disse... "-A minha crença é outra...mas eu gosto dos sinais!"
"Solte os cachorros!" abri o livro... e sai pela rua recitando Adélia:
"Se a gente for doido, pede a cabeça de João Batista numa bandeja de prata. Se for santo, não pede nada e vai transformando o mundo devagarinho, passando trator, destocando, arando, semeando. Depois haja celeiro, haja lugar para tanta flor e fruto."
Apenas disse... "-A minha crença é outra...mas eu gosto dos sinais!"
"Solte os cachorros!" abri o livro... e sai pela rua recitando Adélia:
"Se a gente for doido, pede a cabeça de João Batista numa bandeja de prata. Se for santo, não pede nada e vai transformando o mundo devagarinho, passando trator, destocando, arando, semeando. Depois haja celeiro, haja lugar para tanta flor e fruto."